quarta-feira, 21 de janeiro de 2015


Leio "tremei, poetas"num escrito em apologia do corpo como meio mais eficaz de discurso verdadeiro.

[Num bom dia apressadamente trocado, meu arrepio gritou a experiência do belo num encontro, e no toque tímido das mãos com as dele eu descubro como suspirar de amor com as pontas dos dedos. Enquanto meus olhos inquietos seguem seus passos para mantê-lo no campo de vista, apodyopsis. ]

O que faço é dialética do gesto.
Tremei, filósofos.

(segunda-feira, 22 de abril de 2013, sobre um amor que naufragou antes de começar)

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